Evangelização em um mundo assim...
Preciso deixar claro ao leitor deste texto que não sou universalista e que este texto nasceu fruto de diversos escritores; tais como: Andres T. Queiruga, Pannenberg, Eduardo Arens, Leonardo Boff, Hans Urs Von Balthasar, Paulo R Gomes e Roger Haight.
A evangelização foi entendida como conversão das pessoas para o cristianismo e a cristianização da sociedade e cultura. Para tal o método mais comum foi o estabelecimento de igrejas em outros lugares.
A chamada Grande Comissão objetivava o encerramento escatológico apocalíptico e para tal anunciava a salvação como convocação ou aviso aos pecadores para livrarem-se das mãos de um Deus irado, submetendo-se à uma interpretação teológica.
Na verdade, uma evangelização centrada na igreja.
Este tipo de mensagem torna-se cada vez mais inócua para o mundo atual.
A chamada Grande Comissão objetivava o encerramento escatológico apocalíptico e para tal anunciava a salvação como convocação ou aviso aos pecadores para livrarem-se das mãos de um Deus irado, submetendo-se à uma interpretação teológica.
Na verdade, uma evangelização centrada na igreja.
Este tipo de mensagem torna-se cada vez mais inócua para o mundo atual.
Um mundo em que os valores humanos são defendidos e a opinião de todos é importante e aceita, a mensagem de uma igreja marcada na história como imperialista, e que somente nela se encontra a salvação correta, não encontrará eco e muito menos conversões.
Em uma sociedade que se prega a tolerância, a mensagem de uma única religião verdadeira é vista como intolerante.
Em uma sociedade que se prega a tolerância, a mensagem de uma única religião verdadeira é vista como intolerante.
De que adianta pregar se não se têm os ouvidos para ouvir?
A igreja conseguirá êxito em sua missão, se alguns princípios e elementos de nossa época forem observados e aplicados. Na verdade, precisamos de uma revisão teológica hermenêutica.
Levanto alguns pontos:
1- Percepção da Graça de Cristo.
Qualquer cristão com a Bíblia em mãos deveria perceber que Deus age amorosa e livremente na história humana.
Todo aquele que defende o Antigo Testamento como Palavra de Deus e nele vê Deus presente, percebe sua atuação à parte do cristianismo ou ainda de Jesus de Nazaré. Este deve com toda certeza defender também que Deus se manifesta para além de qualquer preceito ou contexto religioso.
A graça não é mérito e nem exclusividade do cristianismo, mas dádiva de Deus ao mundo todo e revelada em toda sua plenitude em Jesus de Nazaré.
Cristo como único mediador deve representar para nós a revelação de Deus ao mundo e jamais ser uma propriedade religiosa do cristianismo. Ele está para todos e consumou uma obra universal.
O cristão deve entender como perfeitamente natural, a existência em outros contextos fora de sua religiosidade, uma verdade universalmente relevante. Isto porque em Jesus temos a revelação ao mundo da graça e verdade. Verdade fora do contexto cristão deve ser vista como verdade de Cristo e jamais como uma mentira, verdade inútil ou ainda trapo de imundície.
A centralidade e universalidade de Cristo comunicam por meio de Jesus para nós os cristãos, o que Deus está realizando no mundo todo.
Vemos em todo o Antigo Testamento as “diversas formas humanas” que Deus assume, até se revelar plenamente em Jesus de Nazaré. Para quem lê que o imperador Ciro é ungido de Deus, não é de se estranhar tal situação.
2- Demonstração do evangelho.
A vida e ministério de Jesus deve ser o referencial missiológico e não as doutrinas cristãs.
Aquilo pelo qual Jesus dedicou sua vida até a morte e a maneira como ele lidou com as pessoas deve ser visto como a verdadeira missão. Dar continuidade a causa de Cristo é mais importante do que convencer pessoas a adotarem a doutrina de Cristo. Ser corpo de Cristo é representá-lo. É encarná-lo.
A compreensão dogmática de Jesus Cristo, não deve ser o alicerce para a evangelização, mas a vida de Cristo.
Sendo mais específico. A compreensão da Trindade é uma percepção de fé posterior à vida de Jesus. Pregar a Trindade é dar a interpretação de fé. Pedro quando proclama o evangelho diz: “Aquele que foi crucificado, Deus o tornou Senhor e Cristo”. De outra maneira seria: “Este Jesus histórico que causa espanto, é o Cristo”.
3- Salvação.
Para um mundo cada vez mais convencido de uma existência do planeta e da espécie em evolução, haverá pouco ou nenhum espaço para se anunciar a criação, a queda e o resgate como sustentadores da soteriologia (Doutrina da Salvação).
Não podemos proclamar a salvação a partir do pecado e nem do inferno. Mas a partir de Deus e seu amor.
A doutrina da criação proclama que não existe uma distância entre o criador e a criatura que necessita ser superada. Deus criou e entrou, por assim dizer, na criação. Ele a sustenta.
A existência humana desenvolve-se neste mundo com a tarefa de resistir ao sofrimento e superá-lo. Observamos isto na vida, morte e ressurreição de Jesus.
Ao observarmos a criação e a inserção do criador percebemos que a salvação não é um evento que aconteceu uma vez para sempre, mas um processo que vem acontecendo desde o início de tudo.
Para nós os cristãos, a salvação consiste em um encontro com Deus salvador em Jesus. Jesus salva ao revelar e tornar Deus presente, o Emanuel.
Uma antropologia religiosa nos encaminha a pensar que a luta do ser humano em ser e se opor radicalmente ao não-ser e ainda a permanecer em um mundo em que se morre, a permanência no ser se apresenta como salvação.
Isto nos leva a conduzir o outro à dignidade, ao seu valor intrínseco e também para Deus o criador, que ama e o convida para uma eternidade existencial.
Por mais que a gente insista em ser mais e melhor, temos duas limitações comprovadas: uma é a incapacidade de fazer sempre o certo, mesmo que tenhamos as melhores das intenções e outra e a incapacidade de existir para sempre, a auto-permanência.
A partir disto podemos pensar numa salvação em que a intimidade com o Espírito Santo não se aposse de nós, mas nos leve a sermos livres e conserve-nos existencialmente em Deus.
A salvação pode ser vista como o processo pelo qual o homem é livre para ser o mais plenamente humano possível.
4- Prática dialógica
A missão da igreja não pode apenas falar.
Precisamos ir para além de anunciar e ensinar. Nenhum conjunto de doutrinas ou verdades religiosas, por serem humanas, é capaz de comportar o conhecimento de Deus.
A transcendência de Deus não pode ser retratada adequadamente por nenhuma exclusividade humana.
Precisamos adquirir o senso de dar e receber. Ouvir aquilo que Deus está realizando para além dos muros religiosos.
Se compreendermos por meio de Jesus, que Deus está para além dos muros religiosos, devemos compreender o pluralismo religioso. Se Deus deu o que lhe era mais precioso, não usaria diferentes formas?
Aliás, o próprio Novo Testamento apresenta diferentes formas de salvação.
Se para nós Deus deseja a salvação de todas as pessoas e que a salvação não é apenas para o tempo do fim, mas uma revelação do Deus presente que preserva a vida e a ativa, é de se imaginar que quando se tem a consciência desta ação divina, ela assuma alguma forma religiosa.
5- A cruz
Começo perguntando: Se entendermos a cruz como um decreto divino, não estaríamos afirmando que Deus usa o mal para o bem?
A cruz por mais que tentemos suavizá-la é uma maldade intensa e possui uma crueza em que jamais poderemos aceitar a morte de um inocente como algo bom, mesmo para Deus que tudo pode.
Compreendendo Deus na face de Jesus, concluímos que ele não desejaria, quereria ou planejaria para seu Filho tal sorte. Ao ver tudo o que Jesus fala do Pai e confrontar com o que aconteceu na cruz, afirmar que esta era da vontade de Deus, poderia até se dizer que aquele a quem Jesus apresentou como o Pai que ama, ou o traiu, ou Jesus não entendeu nada.
Deus usa o mal? Deus aprova a morte de inocentes?
Em Jesus a resposta será sempre um não.
A morte de Deus não trouxe uma resposta para o mal. O que aconteceu?
A morte de cruz apenas constatou o grande mal.
A resposta de Deus para o mal está na ressurreição.
Podemos elucidar melhor ao reconhecer que quem é pendurado em um madeiro está debaixo da maldição de Deus. (Dt 21:23). Que tipo de resposta Deus dá a um maldito?
O ressuscita, lhe concede a vida.
Neste sentido, podemos ver o amor de Deus na cruz, mas não na crueldade.
Leonardo Boff em uma palestra sobre o meio-ambiente e o fim do eco sistema, disse que o homem pode destruir a terra por diversas vezes, mas ainda assim a maior maldade não seria esta, pois sua maior maldade ele cometeu matando o criador na cruz.
A cruz revela o clímax da maldade humana, a ressurreição a resposta divina.
Se admitirmos a cruz como projeto eterno de Deus, teremos que afirmar que Deus usa o mal para promover o bem.
Nisto diríamos que a morte de seis milhões de judeus, e entre eles crianças inocentes sendo lançadas vivas na fogueira, tiveram por objetivo ensinar algo para alguém.
Que uma mãe que perde seu filho em um atropelamento por um motorista (ir)responsável bêbado teria o objetivo de dar uma lição?
Além da dificuldade teológica em Deus ser tentado pelo mal ou tentar com o mal, seria extremante incompreensível Deus castigar severamente uma pessoa para dar uma aula de teologia.
Por outro lado, numa questão dialética podemos observar no Antigo Testamento que Deus não sofreu pelos pecados a primeira vez na cruz. Diversos textos antes de Jesus anunciam o sofrimento de Deus por causa do pecado.
O sofrimento no mundo precisa ser visto como contingência e não como decretos divinos ou vontade permissiva, o que para mim neste caso seria muito mais uma permissividade.
Deus se aborrece do mal em todas as suas formas.
Seu maior desejo é que aquele que é a sua imagem e semelhança se aborreça da mesma forma e se oponha ao mal.
6- Salvação levada a cabo.
A salvação é uma obra divina. Deus salva em Cristo pela ação eficaz do seu Espírito.
Infelizmente confiamos muito mais nas nossas obras que na a;cão do Espírito Santo.
Quando falamos em viver o evangelho e isto é suficiente, as pessoas logo perguntam sobre como as pessoas poderão ser salvas.
Confiamos muito mais na nossa prática de levar a doutrina de Cristo do que na ação do Espírito Santo.
Acreditamos que Deus tem menos interesse em salvar do que nós.
Damos mais força ao pecado, ao diabo e a incredulidade, do que a ação e amor de Deus.
Precisamos rever estes valores.
RESUMO:
- Deus não é conivente com o mal e não planejou a morte de seu Filho.
A igreja conseguirá êxito em sua missão, se alguns princípios e elementos de nossa época forem observados e aplicados. Na verdade, precisamos de uma revisão teológica hermenêutica.
Levanto alguns pontos:
1- Percepção da Graça de Cristo.
Qualquer cristão com a Bíblia em mãos deveria perceber que Deus age amorosa e livremente na história humana.
Todo aquele que defende o Antigo Testamento como Palavra de Deus e nele vê Deus presente, percebe sua atuação à parte do cristianismo ou ainda de Jesus de Nazaré. Este deve com toda certeza defender também que Deus se manifesta para além de qualquer preceito ou contexto religioso.
A graça não é mérito e nem exclusividade do cristianismo, mas dádiva de Deus ao mundo todo e revelada em toda sua plenitude em Jesus de Nazaré.
Cristo como único mediador deve representar para nós a revelação de Deus ao mundo e jamais ser uma propriedade religiosa do cristianismo. Ele está para todos e consumou uma obra universal.
O cristão deve entender como perfeitamente natural, a existência em outros contextos fora de sua religiosidade, uma verdade universalmente relevante. Isto porque em Jesus temos a revelação ao mundo da graça e verdade. Verdade fora do contexto cristão deve ser vista como verdade de Cristo e jamais como uma mentira, verdade inútil ou ainda trapo de imundície.
A centralidade e universalidade de Cristo comunicam por meio de Jesus para nós os cristãos, o que Deus está realizando no mundo todo.
Vemos em todo o Antigo Testamento as “diversas formas humanas” que Deus assume, até se revelar plenamente em Jesus de Nazaré. Para quem lê que o imperador Ciro é ungido de Deus, não é de se estranhar tal situação.
2- Demonstração do evangelho.
A vida e ministério de Jesus deve ser o referencial missiológico e não as doutrinas cristãs.
Aquilo pelo qual Jesus dedicou sua vida até a morte e a maneira como ele lidou com as pessoas deve ser visto como a verdadeira missão. Dar continuidade a causa de Cristo é mais importante do que convencer pessoas a adotarem a doutrina de Cristo. Ser corpo de Cristo é representá-lo. É encarná-lo.
A compreensão dogmática de Jesus Cristo, não deve ser o alicerce para a evangelização, mas a vida de Cristo.
Sendo mais específico. A compreensão da Trindade é uma percepção de fé posterior à vida de Jesus. Pregar a Trindade é dar a interpretação de fé. Pedro quando proclama o evangelho diz: “Aquele que foi crucificado, Deus o tornou Senhor e Cristo”. De outra maneira seria: “Este Jesus histórico que causa espanto, é o Cristo”.
3- Salvação.
Para um mundo cada vez mais convencido de uma existência do planeta e da espécie em evolução, haverá pouco ou nenhum espaço para se anunciar a criação, a queda e o resgate como sustentadores da soteriologia (Doutrina da Salvação).
Não podemos proclamar a salvação a partir do pecado e nem do inferno. Mas a partir de Deus e seu amor.
A doutrina da criação proclama que não existe uma distância entre o criador e a criatura que necessita ser superada. Deus criou e entrou, por assim dizer, na criação. Ele a sustenta.
A existência humana desenvolve-se neste mundo com a tarefa de resistir ao sofrimento e superá-lo. Observamos isto na vida, morte e ressurreição de Jesus.
Ao observarmos a criação e a inserção do criador percebemos que a salvação não é um evento que aconteceu uma vez para sempre, mas um processo que vem acontecendo desde o início de tudo.
Para nós os cristãos, a salvação consiste em um encontro com Deus salvador em Jesus. Jesus salva ao revelar e tornar Deus presente, o Emanuel.
Uma antropologia religiosa nos encaminha a pensar que a luta do ser humano em ser e se opor radicalmente ao não-ser e ainda a permanecer em um mundo em que se morre, a permanência no ser se apresenta como salvação.
Isto nos leva a conduzir o outro à dignidade, ao seu valor intrínseco e também para Deus o criador, que ama e o convida para uma eternidade existencial.
Por mais que a gente insista em ser mais e melhor, temos duas limitações comprovadas: uma é a incapacidade de fazer sempre o certo, mesmo que tenhamos as melhores das intenções e outra e a incapacidade de existir para sempre, a auto-permanência.
A partir disto podemos pensar numa salvação em que a intimidade com o Espírito Santo não se aposse de nós, mas nos leve a sermos livres e conserve-nos existencialmente em Deus.
A salvação pode ser vista como o processo pelo qual o homem é livre para ser o mais plenamente humano possível.
4- Prática dialógica
A missão da igreja não pode apenas falar.
Precisamos ir para além de anunciar e ensinar. Nenhum conjunto de doutrinas ou verdades religiosas, por serem humanas, é capaz de comportar o conhecimento de Deus.
A transcendência de Deus não pode ser retratada adequadamente por nenhuma exclusividade humana.
Precisamos adquirir o senso de dar e receber. Ouvir aquilo que Deus está realizando para além dos muros religiosos.
Se compreendermos por meio de Jesus, que Deus está para além dos muros religiosos, devemos compreender o pluralismo religioso. Se Deus deu o que lhe era mais precioso, não usaria diferentes formas?
Aliás, o próprio Novo Testamento apresenta diferentes formas de salvação.
Se para nós Deus deseja a salvação de todas as pessoas e que a salvação não é apenas para o tempo do fim, mas uma revelação do Deus presente que preserva a vida e a ativa, é de se imaginar que quando se tem a consciência desta ação divina, ela assuma alguma forma religiosa.
5- A cruz
Começo perguntando: Se entendermos a cruz como um decreto divino, não estaríamos afirmando que Deus usa o mal para o bem?
A cruz por mais que tentemos suavizá-la é uma maldade intensa e possui uma crueza em que jamais poderemos aceitar a morte de um inocente como algo bom, mesmo para Deus que tudo pode.
Compreendendo Deus na face de Jesus, concluímos que ele não desejaria, quereria ou planejaria para seu Filho tal sorte. Ao ver tudo o que Jesus fala do Pai e confrontar com o que aconteceu na cruz, afirmar que esta era da vontade de Deus, poderia até se dizer que aquele a quem Jesus apresentou como o Pai que ama, ou o traiu, ou Jesus não entendeu nada.
Deus usa o mal? Deus aprova a morte de inocentes?
Em Jesus a resposta será sempre um não.
A morte de Deus não trouxe uma resposta para o mal. O que aconteceu?
A morte de cruz apenas constatou o grande mal.
A resposta de Deus para o mal está na ressurreição.
Podemos elucidar melhor ao reconhecer que quem é pendurado em um madeiro está debaixo da maldição de Deus. (Dt 21:23). Que tipo de resposta Deus dá a um maldito?
O ressuscita, lhe concede a vida.
Neste sentido, podemos ver o amor de Deus na cruz, mas não na crueldade.
Leonardo Boff em uma palestra sobre o meio-ambiente e o fim do eco sistema, disse que o homem pode destruir a terra por diversas vezes, mas ainda assim a maior maldade não seria esta, pois sua maior maldade ele cometeu matando o criador na cruz.
A cruz revela o clímax da maldade humana, a ressurreição a resposta divina.
Se admitirmos a cruz como projeto eterno de Deus, teremos que afirmar que Deus usa o mal para promover o bem.
Nisto diríamos que a morte de seis milhões de judeus, e entre eles crianças inocentes sendo lançadas vivas na fogueira, tiveram por objetivo ensinar algo para alguém.
Que uma mãe que perde seu filho em um atropelamento por um motorista (ir)responsável bêbado teria o objetivo de dar uma lição?
Além da dificuldade teológica em Deus ser tentado pelo mal ou tentar com o mal, seria extremante incompreensível Deus castigar severamente uma pessoa para dar uma aula de teologia.
Por outro lado, numa questão dialética podemos observar no Antigo Testamento que Deus não sofreu pelos pecados a primeira vez na cruz. Diversos textos antes de Jesus anunciam o sofrimento de Deus por causa do pecado.
O sofrimento no mundo precisa ser visto como contingência e não como decretos divinos ou vontade permissiva, o que para mim neste caso seria muito mais uma permissividade.
Deus se aborrece do mal em todas as suas formas.
Seu maior desejo é que aquele que é a sua imagem e semelhança se aborreça da mesma forma e se oponha ao mal.
6- Salvação levada a cabo.
A salvação é uma obra divina. Deus salva em Cristo pela ação eficaz do seu Espírito.
Infelizmente confiamos muito mais nas nossas obras que na a;cão do Espírito Santo.
Quando falamos em viver o evangelho e isto é suficiente, as pessoas logo perguntam sobre como as pessoas poderão ser salvas.
Confiamos muito mais na nossa prática de levar a doutrina de Cristo do que na ação do Espírito Santo.
Acreditamos que Deus tem menos interesse em salvar do que nós.
Damos mais força ao pecado, ao diabo e a incredulidade, do que a ação e amor de Deus.
Precisamos rever estes valores.
RESUMO:
- Deus não é conivente com o mal e não planejou a morte de seu Filho.
- Salvação é o homem ser inteiramente livre, para ser plenamente IMAGO DEI.
- Cristo é a graça de Deus revelada ao mundo.
- O evangelho é para ser vivido e não ensinado em forma de doutrina.
- A salvação é efetuada por Deus na ação do seu espírito e não por adoção de doutrinas cristãs.
Eliel, estava com saudades dos seus textos! Sumiste tanto tempo daqui!
ResponderExcluirElucidativo este novo! Obrigado!
abraços
Cesar Cruz
Ótimo texto. Estou aguardando os próximos. Abraços Eliel.
ResponderExcluirPrezado Eliel, parabéns pelo seu texto!
ResponderExcluirEstou ainda refletindo na profundidade das palavras.
Ultimamente tenho pensado na importância de certa forma exagerada
que as pessoas dão a doutrina. Creio que o evangelho, conforme
você explicou, não é uma decorebas de credos e dogmas religiosos, mas
sim uma vivência com a graça de Jesus por intermédio de Seu Espírito.
Nesse ponto o texto me fez acreditar um pouco mais nessa verdade.
Obrigado, estou esperando os próximos artigos!
Abraços,
Samuel
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirEliel parabéns pelo lindo trabalho de nos ajudar entender um pouco de tudo isso que está espalhado pelo mundo evangelico.
ResponderExcluirUm forte abraço
Eliel! Pensemos...
ResponderExcluirNo ponto 4 sobre 'prática dialógica", fica exposto que você entende que há salvação fora dos muros religiosos, o que é coerente e compatível com o caráter de Deus, mas é certo que a salvação vem de Jesus, e não de esforços humanos; é preciso compreender até onde Deus desceu (cruz) para valorizarmos seu amor. O conhecimento do Evangelho continua sendo a "porta do céu". Ou isso, ou Paulo e os apóstolos eram loucos que não precisavam sair de suas casas para pregar em outra vizinhança, muito menos morrer pela Boa-Nova.
Para pensar... será que rola???
Aquele abraço!
Kalil,
ResponderExcluirPara pensar sobre a salvação é importante sair da caixa.
Anunciar as boas novas é o anuncio daquilo que Deus já fez, e não o que ele fará pelas pessoas.
A cruz é uma obra consumada e não a ser consumada.
Deus não desceu para valorizarmos seu amor, mas para "experimentá-lo".
Caro Eliel;
ResponderExcluirSim, para experimentarmos - erei o termo. Mas não sinto que você tenha entendido o que eu quis colocar, pois declarou coisas que fazem parte de minha opinião também. Já leste meu blog? De fato quero achar o lugar entre o insano proselitismo e o "à Deus dará". Entendo sobre a ótica medieval pela estamos melados, mas quero pensar se estamos sendo neutros ou se a estamos substituindo pela "pós-muderrna"; não que isso seja ruim, mas explicaria muita coisa!!!
Continuo caçando... se tiver pistas, me informe! Grato pela tua valiosa atenção, pastor!!!