DIA INTERNACIONAL DA (minha) MULHER

Quando olho para a história entendo perfeitamente a necessidade deste dia.
Quando penso em como as coisas deveriam ser, percebo este dia como um memorial, para que nós jamais nos esqueçamos de quem de fato faz a vida ter vida.

Não vejo este dia apenas como um dia de homenagem às mulheres, mas um dia de lembrete para o egoísmo masculino a fim de diminuir seu “autocentrismo” e olhar ao redor e ver-se envolvido por quem de fato faz a vida ter vida.

A sociedade está um pouco mais consciente para cuidar do frágil, dar-se para proteger e defender o oprimido, por causa dos valores femininos – valores maternos. Por quem de fato faz a vida ter vida.

A vida é bonita e o belo vem da Mãe Natureza, da Terra, da Vida. O amor, não tendo em nossa língua um artigo neutro, é falado no masculino, mas o mais profundo grau de expressão é sujeito ao feminino – Amor de Mãe. Por quem de fato faz a vida ter vida.

Comemoremos o Dia Internacional das Mulheres, mas as honremos todos os dias.
Se não fizermos isto corremos um sério risco da vida perder o seu brilho, o amor esfriar, a fé perder seu baluarte e o mundo não ter o que mais importa: um referencial de doação.
Amar é uma dádiva e não recebimento. As mulheres entregam os seus filhos para que o mundo tenha vida.
Ninguém tem maior amor do que este. Por quem de fato faz a vida ter vida.

Não estou aprendendo estas coisas com meu machismo hereditário, isto seria insano.
Aprendi ao me conter e reconhecer as inadequações machistas e conviver com uma linda mulher que tem me adequado melhor a cada dia no que é amar.
Veja, com elas de fato está o poder de fazer a vida ter vida. Nutra isto.

Obrigado, minha querida Gi.
Só você para conseguir que eu seja um eu menos feio e possibilitar de fato a vida ter vida.

Eliel Batista