PARÁBOLA DA VIDA
Rodeada de cores naturais pintadas sem pincel.
O campo é a Vida de tudo o que vive, mas a casa, uma dádiva de Deus que nós construímos incrustada no meio de tudo o que vive.
Nela cultivamos um jardim, sem intenções de capitalizar.
Não o fazemos por ser terapêutico, por exemplo, mas fazemos porque na imitação do Criador que fez o Grande Jardim em que todos vivem, também queremos produzir o belo e o bom para vivermos.
Não o fazemos por ser terapêutico, por exemplo, mas fazemos porque na imitação do Criador que fez o Grande Jardim em que todos vivem, também queremos produzir o belo e o bom para vivermos.
Rodeamo-lo de uma pequena cerca, cujo objetivo é apenas proteger para que os animais não o destruam. Por isso não fazemos um muro. Não queremos nossa casa e nem o nosso jardim isolado, distante, mas integrado.
Todas as manhãs, antes de irmos trabalhar o jardim, abrimos as janelas da casa.
Queremos que a brisa que revigora a vida lá fora areje a vida aqui dentro. Deixamos as janelas abertas e assim aqui de dentro vemos tudo lá fora, e lá fora participa de tudo aqui dentro.
Apesar da casa e do jardim serem obras nossas, tudo se integra. Tudo se torna vida.
Queremos que a brisa que revigora a vida lá fora areje a vida aqui dentro. Deixamos as janelas abertas e assim aqui de dentro vemos tudo lá fora, e lá fora participa de tudo aqui dentro.
Apesar da casa e do jardim serem obras nossas, tudo se integra. Tudo se torna vida.
É verdade que quando plantamos nosso jardim nem tudo é comestível, existem plantas que apesar de bonitas podem até serem venenosas. Mas assim é a vida: ambígua. Dependente de contextos para avaliarmos se é bom ou ruim, amargo ou doce.
Interessante que ao abrirmos as janelas nos integramos com toda a realidade de fora. Vemos os pássaros, as flores, os insetos, o tempo bom ou o tempo sombrio. Jamais deixamos de perceber a vida como ela é.
Quando as janelas estão abertas a casa está disponível para que entre um colorido beija-flor.
Um beija-flor no jardim ou no campo é tão natural que quem mora no mato nem se deslumbra.
Mas mesmo para quem mora no campo e está acostumado a vê-los voando para todo lado, quando entram em casa causam espanto, admiração, êxtase.
Esta visita inesperada daquilo que é natural, podemos considerar como os milagres - as visitações de Deus. Não é algo de outro mundo, nem miraculoso por si mesmo, mas um encontro inusitado que nos faz perceber a maravilha daquilo que vive invadindo a nossa vida. Sinaliza-nos que o Deus presente e atuante no mundo é presente em nós.
Um beija-flor no jardim ou no campo é tão natural que quem mora no mato nem se deslumbra.
Mas mesmo para quem mora no campo e está acostumado a vê-los voando para todo lado, quando entram em casa causam espanto, admiração, êxtase.
Esta visita inesperada daquilo que é natural, podemos considerar como os milagres - as visitações de Deus. Não é algo de outro mundo, nem miraculoso por si mesmo, mas um encontro inusitado que nos faz perceber a maravilha daquilo que vive invadindo a nossa vida. Sinaliza-nos que o Deus presente e atuante no mundo é presente em nós.
Ninguém abre as janelas para entrar pássaros e nem faz de sua casa uma gaiola para pássaros, mas apenas abre-as para integração. Não vivemos para buscar milagres, apenas nos integramos ao mistério da vida que nos leva a experimentá-los.
A casa é nossa vida, o jardim nossos atos, as janelas nossas orações, a brisa o Espírito, e o beija-flor o milagre.
Nada programado, tudo construído, tudo integrado: o mundo, nossa vida e Deus.
Bem aventurados os que fazem o bem, cultivam o belo e oram não para alcançarem benefícios, mas para fazerem de suas vidas, uma vida que vale a pena ser vivida.
Que lindo, pra mim um Poema, essa morada, que buscamos, parabéns!!!
ResponderExcluirMaravilhoso!!!!
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