PARA UM NOVO ANO.


Mais um ano se inicia e as reflexões sobre planos, projetos e sonhos se intensificam, realizando uma espécie de breque na voluptuosidade das correrias, que por vezes sugam as energias de um viver saudável e que vale a pena.

Me perdoem os mais céticos, mas nessas horas não se deve deixar de lado o pensar em Deus ou no mínimo na sua efetiva participação na Vida. Não porque ele seria uma espécie de muletas para se caminhar na existência, mas porque ele habita no mais profundo de nossa humanidade.
Ele é um convite para se pensar nas qualidades dos relacionamentos, não a partir do próximo, mas a partir daquilo que a gente mesmo oferece para que nossos relacionamentos sejam mais fiéis e maduros possíveis, apesar de nossas fraquezas e limitações.

Pensarmos sobre o quanto contribuímos para um mundo melhor, o quanto investimos naquilo que consideramos essencial. Isso mesmo, essencial! Há quem julgue a qualidade da existência por aquilo que é prioritário.
Devemos lembrar que por vezes a prioridade não é essencial para um viver leve, bonito e amoroso.

O maior desafio para o ser humano no desenvolvimento de sua plena humanidade é amar, porque só o amor pode nos fazer mais verdadeiramente vivos do que nunca.

O que eu poderia sugerir para que o ano novo seja um Novo Ano?

Queira uma vida cheia de Vida, cheia de graça.
Tenho algumas pistas para tal:


  •  Seja pacificador. 

Um pacificador se esforça pela qualidade de seus relacionamentos. Quando faz isso com dedicação é acolhido pelo seu próximo como irmão formando uma grande família humana e portanto, acolhido como filho de Deus. Filho de Deus tem uma vida divina!


  •  Cultive mais o amor do que a mágoa. 

A mágoa nos afasta um dos outros e com o passar do tempo tende a ganhar em nosso coração o espaço destinado à mais elevada vocação humana: amar.


  •  Não carregue culpa. 

A culpa deve permanecer por um breve momento e única função: despertar a consciência para melhorarmos e construirmos caminhos mais bonitos. Portanto, sempre canalize a energia da culpa para ser uma força de transformação de erros em maturidade.


  •  Valorize a vida adequadamente. 

Valorize-a pelo fato de ser a única vida que você possui e não por conquistas ou méritos. A vida não consiste dos bens que se possui, mas de como se vive a vida.


  • Estabeleça um bom critério para suas decisões. 

Não tome decisões pelo critério do pode ou não pode, mas sim, se você quer os desdobramentos e consequências de seus atos e decisões.

E por último eu diria:


  •  Não corra atrás da felicidade, produza-a. 

A gente produz a felicidade vivendo com inteireza aquilo que constitui a própria existência: alegrias e tristezas. Então, celebre as alegrias e chore as tristezas, sempre partilhando com seus amigos, pois ao dividir essas coisas você estará abrindo seu coração, compartilhando a vida. E a vida só é vida quando dividida, pois ao dividi-la ela é multiplicada, gerando mais vida.

Há outras coisas, porém deixo para você completar a lista com as suas.

Tenha um ano Novo.

Eliel Batista

Comentários

  1. Deus o abençoe por dividir conosco suas reflexões. Que a mão do Senhor esteja sobre nós e que ele nos dê sabedoria a cada dia. Abraço.

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